Apesar de crise, 4 corretoras ainda recomendam compra de ações da Petrobras
SÃO PAULO – Em 2015, a Bolsa brasileira só teve três pregões até o momento. Nesse pouco tempo, a Petrobras (PETR4) já desvalorizou 16,87%, levando em conta o fechamento da última terça-feira (06).
O cenário está negativo para a estatal: o preço do petróleo lá fora está muito fora dos padrões e a companhia está afundada em dívidas e escândalos de corrupção, como a Operação Lava Jato, investigada pela Polícia Federal e até pela SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos EUA.
Mesmo assim, quatro corretoras ainda recomendam as ações da companhia para este mês: a Elite, a Lerosa Investimentos, o Santander e a Coinvalores.
De acordo com Vitor Suzaki, analista da Lerosa, que recomenda os papéis em sua carteira semanal e mensal, apesar do cenário negativo, os múltiplos da estatal estão muito baratos. Seu valor patrimonial por ação é de R$ 27,65, enquanto a ação vale R$ 8,33, formando um P/VPA (preço da ação dividido pelo valor patrimonial por ação) de 0,30.
“A Petrobras continua dando lucro e distribuindo dividendos. Sem falar que é a maior companhia do país e a que mais gera receita também. É impossível ou, no mínimo, muito difícil uma empresa desse porte quebrar”, disse.
Já Leonardo Milane e Ricardo Peretti, estrategistas de pessoa física do Santander, afirmaram em relatório que apostam na companhia pois existe uma potencial melhora dos indicadores de produção durante os próximos meses.
A Coinvalores e a Elite não deram maiores detalhes em relação à recomendação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.